O verdadeiro significado do déjà vu

O que vem a ser um déjà vu? Há uma explicação para esse fenômeno? 

Um déjà vu é caracterizado pela sensação de que você já viveu a situação presente que está acontecendo em sua vida. Há uma forte sensação de lembrança da época, do lugar e dos eventos, mesmo que você não consiga defini-los com exatidão.

O déjà vu acontece quando você está em uma situação totalmente nova e que, no entanto, parece muito familiar. Afeta crianças e adultos e, geralmente, é desencadeado por um lugar específico, um ambiente desconhecido, algum alimento… Gosto e cheiro podem ser semelhantes a algo que você pensa já ter experimentado, mas não sabe ao certo quando ou onde.

Déjà vu é uma expressão derivada do termo francês e significa “já visto”. Essa experiência intuitiva desencadeia a lembrança de um lugar visitado antes, de uma pessoa vista anteriormente ou de uma ação já realizada. Assemelha-se a uma memória, ou seja, um pensamento ou sentimento de que a situação atual é do passado, embora você o esteja vivenciando no presente.

Existem duas vias principais para explorar o déjà vu. Uma delas é a perspectiva científica, segundo a qual ele é visto como um fenômeno produzido pelo cérebro. A segunda perspectiva é baseada no estado quântico, considerando a espiritualidade. Primeiro, veremos neste artigo as explicações fornecidas pela espiritualidade e, depois, exploraremos as explicações científicas.

O que diz a espiritualidade sobre o déjà vu?

A explicação da física quântica sobre o Universo afirma que a consciência não está circunscrita no corpo que temos; ao contrário, a consciência flui através de nós, onde quer que estejamos presentes. Se estamos em um sonho, nossa consciência está localizada no corpo do sonho, não em nosso corpo físico.

Se estivermos em estado de vigília, está localizada no corpo físico. Se estivermos fazendo uma viagem consciente fora do corpo, como uma viagem astral, nossa consciência estará localizada em nosso corpo astral.

Como muitas dessas explorações espirituais ocorrem fora de nossa noção cotidiana de espaço-tempo, há uma maneira pela qual exploradores espirituais podem visitar mundos paralelos, nos quais os eventos estão ocorrendo em uma “linha do tempo” diferente.

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Com base na teoria do “multiverso”, cada escolha que fazemos nos leva a um novo mundo, e é possível que nossas escolhas em estado de vigília revisitem um mundo paralelo que já experimentamos em nosso estado fora do corpo.

Essa explicação de déjà vu ou “revivência” de uma situação pode ser muito mais adequada para pessoas que têm a mente aberta para considerar que não estamos vivendo apenas em uma linha do tempo do espaço, mas transitando entre várias delas.

Vida passada no momento presente

Uma hipótese é que tudo o que você está experimentando lembra alguma memória de sua vida passada, já que ambas, sua vida presente e passada, colidem em um determinado momento no espaço e no tempo, e isso desencadeia em você a sensação de familiaridade ou déjà vu.

Um chamado da espiritualidade

Um déjà vu pode significar que você está no caminho certo. Sua alma está tentando lhe dizer que você está com as pessoas certas e que tudo está ótimo: você está trilhando o caminho que deveria trilhar. É uma mensagem muito sútil que sua mente inconsciente envia para você e a maioria das pessoas tende a considerá-la uma coincidência.

O fenômeno de diapasão

Ocorre quando a frequência espiritual de um indivíduo coincide com a de outro; porém, isso é temporário. Você pode achar até que uma pessoa é sua alma gêmea, pois esse é um fenômeno poderoso o suficiente para desencadear a sensação de déjà vu.

Acontece quando, em determinado momento muito específico, você está na mesma frequência que alguém, o que o faz sentir como se estivesse revendo aquela pessoa, sem isso ter acontecido na realidade. 

Acordos espirituais

O espiritualismo acredita que escolhemos nosso caminho de vida antes de “descermos” para a Terra. Pode ser que tudo o que você decidiu viver surja para você em forma de flashes, fazendo-o pensar que já esteve aqui antes ou que experimentou certas vivências em outro tempo.

No entanto, esse déjà vu é apenas um lembrete do que está prestes a acontecer e que tudo está se desenrolando como o planejado.

Sonhos

Muitas pessoas são dotadas de clarividência. Na maioria das vezes, elas sonham com experiências futuras e as esquecem da mesma forma. Isso também pode levar à sensação de um déjà-vu. Pode ser que você consiga acessar o futuro por meio dos seus sonhos e tenha, em vigília, uma lembrança parcial deles, o que ocasiona a sensação de déjà vu.

O que diz a ciência sobre os déjà-vus?

O déjà-vu tem sido relacionado a vários fatores causadores, incluindo viagens extensas, assistir a filmes que despertam emoções extremas e estar sob alta pressão. Tende a acontecer de forma breve, sem maiores sintomas de que algo pode estar indo mal.

Certos medicamentos também podem aumentar as hipóteses de ocorrer um déjà vu, pois a alterações químicas no sangue e no cérebro podem resultar em uma espécie de “pane no sistema”.

Outras teorias referem-se à ativação do sistema neural envolvido na detecção de familiaridade sem que haja de forma concomitante a ativação do sistema de memórias antigas, levando à sensação de familiaridade de forma inespecífica.

Muitas pessoas enfrentam déjà-vu. Pesquisas indicam que 70% da população já teve uma experiência como essa. Ela também tem sido associada à epilepsia do lobo temporal, ao momento imediatamente anterior a uma convulsão, e ocorre durante uma convulsão ou entre convulsões. 

Apesar dessas constatações, o déjà-vu também ocorre em pessoas sem quaisquer condições médicas. Alguns cientistas o consideram uma falta de sincronia no cérebro que faz com que o ele confunda o presente com o passado. O déjà-vu em pessoas saudáveis ​​é categorizado por:

Alteração na atenção – a percepção inicial de um acontecimento ocorre através de uma atenção reduzida, seguida por uma segunda percepção ampliada, com atenção total. O hiato entre essas duas percepções é de curta duração e gera o déjà vu.

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Processamento duplo – quando dois processos cognitivos muito similares ocorrem em simultâneo, porém fora de sincronia.

Memória – os cientistas acreditam que as memórias captam uma certa quantidade de estímulos diários que ficam “desorganizados”. O processamento posterior deles pode ocasionalmente embaralhar essas memórias e induzir um déjà vu.

Má comunicação entre os neurônios – um atraso na transmissão neuronal entre os centros de processamento do cérebro e órgãos, os olhos e os ouvidos pode ser uma razão.

Pela perspectiva espiritual, o déjà vu é uma constatação de que você chegou a um ponto de decisão no qual as realidades estão se bifurcando. Você está deixando uma realidade ou um capítulo de sua vida para trás e prestes a entrar em uma nova realidade ou capítulo.

Se começarmos a nos tornar conscientes dessas transições entre as fases de nossa vida, podemos começar a obter uma compreensão mais profunda de como, quando e, porque as coisas acontecem como acontecem.

Cada experiência de déjà-vu pode se tornar uma oportunidade para aumentar a compreensão e conexão com uma consciência superior, conforme nossas almas se conectam com nossos “eus” físicos em um nível mais profundo.

Segundo a perspectiva científica dos médicos, o déjà-vu experimentado antes de uma crise epiléptica pode ser persistente, em vez da sensação passageira sentida por pessoas que não têm crises.

Em pessoas sem epilepsia, a combinação entre o reconhecimento vívido e o ambiente também é diferente. Foram relatados por pacientes incompatibilidades e “curtos-circuitos” no cérebro, resultando em panes que deixam vulnerável o sistema das memórias de longo e curto prazo.

A informação chega à memória de longo prazo tendo contornado a memória de curto prazo, o que sinaliza uma incompatibilidade entre a entrada da informação e a saída de recuperação da memória. via:sinaisdeluta